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NÓS SOMOS O QUE COMEMOS

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Somos o que comemos!!

 

Somos o que comemos porque as escolhas feitas em relação à alimentação trazem consequências. Equilíbrio, conhecimento e bom senso são essenciais na hora de decidir o que vai para a mesa e para o estômago.

Com quantidades adequadas e escolhas bem feitas de carboidratos, proteínas e gorduras e rica em vitaminas e minerais, traz benefícios para a saúde. Boas decisões sobre o que comer promovem a qualidade de vida e reduzem o risco de desenvolver doenças.

Ao contrário, a alimentação não saudável – com excesso de açúcar, gorduras de má qualidade (principalmente a saturada), colesterol, carboidratos refinados e sal – representa sérios riscos de doenças. Entre elas estão obesidade, hipertensão arterial, alterações de triglicerídeos, síndrome metabólica, esteatose hepática, deficiências de vitaminas e minerais, câncer, diabetes, aterosclerose e problemas cardíacos e vasculares e no fígado.

A relação entre o que somos e o que comemos passa pelas dimensões física, psíquica, simbólica e espiritual. Se estamos gordos ou temos espinhas, vamos a um médico e ouvimos dele que devemos evitar comidas gordurosas. Se temos úlcera ou gastrite, devemos evitar ingerir substâncias que, como o café e o chocolate, levam o estômago a exagerar na produção de secreção ácida. Isso é físico.

 

É interessante perceber o quanto os sintomas físicos refletem estados de espírito: a gastrite, por exemplo, é um problema típico de pessoas que trabalham sob grande tensão e em ambiente competitivo. Estas pessoas, além de evitar consumir determinados alimentos, devem se proteger contra a “acidez” do seu dia-a-dia. Já a obesidade, a não ser quando causada por fatores genéticos, comumente está associada à compulsão que o indivíduo tem de ingerir alimentos como se eles fossem suprir as suas demais carências. O mesmo acontece com o alcoolismo ou a dependência de drogas. Todo mundo já deve ter se flagrado olhando para dentro da geladeira e se perguntando o que estava procurando ali dentro. Às vezes não sabemos nem se o desejo é por um sabor doce ou salgado. Se neste momento paramos para refletir, percebemos que na verdade não estamos com fome, e sim com uma sensação de vazio, uma ansiedade que se camufla sob a forma de gula.

A alimentação saudável é um hábito que pode ser adquirido através de uma reeducação alimentar. Mas não pense que fazer boas escolhas sobre o que comer vai transformar você na pessoa que leva sua própria marmita de frango e legumes para eventos sociais onde a comida é menos natural.

 

A dieta ou reeducação radicais não funcionam, que são difíceis de manter por um longo prazo e, por isso, têm data de validade. “O ideal é manter o dia a dia bem balanceado, sem excesso e com escolhas saudáveis para que em situações diferentes, eventos sociais, aniversários ou comemorações possa comer sem culpa”, explica.

 

 

 

Tudo o que ingerimos (ou deixamos de ingerir) irá refletir na nossa saúde de alguma maneira. Do ponto de vista holístico, este raciocínio se encaixa também nos demais campos da vida. Tudo o que absorvemos passa a fazer parte de nós, e por nós será devolvido ao mundo. O ato de se alimentar é uma forma de conexão com o todo, com o Universo. As religiões fazem inúmeras referências à alimentação, com proibições e recomendações. No judaísmo, por exemplo, este é um dos pontos mais importantes. No livro “A Dieta do Rabino – A Cabala da Comida”, o Rabino Nilton Bonder explica que, para os rabinos, a obesidade pouco tem a ver com o conceito magro/gordo, e sim com o de leve/pesado.

“Obeso é aquele que é pesado em diversos níveis. Para tratá-lo, os rabinos se detêm na explicação de que DIETA não é REGIME. Dieta não é para se ficar mais magro, mas sim para ficar mais leve. Regimes são sacrifícios e renúncias vazias, enquanto a dieta é uma nova visão pela qual se vive”, afirma Bonder. Quando fazemos regimes, mais cedo ou mais tarde sofremos recaídas. A cada recaída, os hábitos que desejamos combater ficam mais fortes e acabamos nos distanciando ainda mais do objetivo. O resultado é que até o regime se torna um hábito. Já manter uma dieta é estar em sintonia com a vida, é internalizar a ideia da troca com o Universo.

Os adeptos do vegetarianismo não se sentem impedidos de comer carne. Eles simplesmente preferem não o fazer, por uma questão de consciência, uma opção pessoal. Definiram sua dieta assim porque consideram a forma de vida animal próxima demais da sua, e consomem, no máximo, produtos obtidos de animais vivos (leite e ovos). É desta forma que se sentem íntegros na sua troca com o Todo.

 

 

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